Os projetos de Créditos de Carbono de Desmatamento Evitado, também conhecidos como REDD+ (Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), são uma categoria de projetos que visam reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) por meio da conservação de florestas ameaçadas.

 

Esses projetos trabalham para evitar o desmatamento e a degradação florestal, mantendo as florestas em pé e preservando seus estoques de carbono. Além de mitigar as mudanças climáticas, os projetos REDD+ também promovem a conservação da biodiversidade, protegem os serviços ecossistêmicos e apoiam o desenvolvimento sustentável das comunidades locais por meio de atividades econômicas alternativas e práticas de manejo florestal sustentável. 

Os projetos de Aflorestamento, Reflorestamento e Revegetação (ARR) são uma categoria de projetos de créditos de carbono que visam aumentar a remoção de CO2 da atmosfera por meio do plantio e restauração de florestas e vegetação.

O aflorestamento envolve o plantio de novas florestas, o reflorestamento se concentra na restauração de florestas degradadas, e a revegetação abrange a restauração de outros tipos de vegetação.

 

Esses projetos sequestram carbono, melhoram a biodiversidade, protegem bacias hidrográficas, previnem a erosão do solo e apoiam as comunidades locais, desempenhando um papel fundamental na mitigação das mudanças climáticas e na restauração dos ecossistemas naturais.

Os projetos de Créditos de Carbono de Energia Renovável envolvem a implementação e o desenvolvimento de tecnologias de energia limpa e renovável para reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) associadas à geração de energia.

 

Esses projetos abrangem uma ampla gama de fontes de energia renovável, como energia solar, eólica, hidrelétrica, geotérmica e de biomassa sustentável. Ao substituir a geração de energia baseada em combustíveis fósseis por fontes renováveis, esses projetos evitam a emissão de GEE que ocorreria na ausência da implementação do projeto. Além de mitigar as mudanças climáticas, os projetos de energia renovável também promovem a segurança energética, estimulam o desenvolvimento econômico sustentável e criam empregos verdes. 

Os projetos de Créditos de Carbono de Troca de Combustível envolvem a substituição de combustíveis fósseis ou não-renováveis (como queima de madeira de lei) por alternativas mais limpas e com menor intensidade de carbono, como o gás natural, o biogás ou os biocombustíveis sustentáveis.

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Ao trocar para combustíveis com menor teor de carbono, esses projetos evitam uma parte significativa das emissões de GEE que ocorreriam se os combustíveis fósseis convencionais continuassem sendo utilizados. Os créditos de carbono gerados por esses projetos são baseados na diferença entre as emissões do cenário de linha de base (uso de combustíveis fósseis) e as emissões reduzidas resultantes da troca de combustível.

Os projetos de carbono baseados em tecnologia para evitar a emissão de metano em aterros sanitários são iniciativas essenciais para a mitigação das mudanças climáticas – hoje também chamados de projetos de gestão de biogás.

 

Esses projetos envolvem a captura e a conversão do metano, um potente gás de efeito estufa, gerado pela decomposição de resíduos orgânicos em aterros. Utilizando tecnologias avançadas, como sistemas de coleta de gás e unidades de conversão de biogás em energia, esses projetos não apenas reduzem significativamente as emissões de metano, mas também transformam um passivo ambiental em uma fonte de energia renovável.

Os projetos de geração de créditos por gestão de metano na produção agropecuário têm como objetivo reduzir as emissões de metano provenientes de atividades agrícolas, principalmente da pecuária, através da implementação de práticas de manejo aprimoradas.

 

Essas práticas incluem a otimização da dieta animal para reduzir a fermentação entérica, o tratamento adequado dos dejetos por meio de biodigestores ou sistemas de compostagem, e a adoção de técnicas de cultivo de arroz que minimizem as emissões de metano. Os créditos de carbono gerados por esses projetos são quantificados com base na diferença entre as emissões de metano no cenário de linha de base e as emissões reduzidas devido à implementação das práticas de mitigação, seguindo metodologias específicas aprovadas por padrões internacionais de certificação.